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Eu não quero cantar aquela velha canção

“Eu não quero cantar aquela velha canção”

Mais uma canção sentimental demais desse quem sou, o Otávio Santos. O refrão nasceu numa noite memorável na serra carioca, na companhia preciosa da minha banda Donajoana. Saiu quando na roda de violão, fui cantar uma antiga música, mas os olhinhos cheios de novidades lindas da Renata me deram vontade de inventar uma coisa instantânea, falar daquele momento, e me veio o tal verso que cantamos muito, mas sem saber como desenvolver; “eu não quero cantar aquela velha canção, porque aquele cara”… Depois disso, fiquei com esse refrão na gaveta da lembrança junto com as imagens daquela noite. Um solitário verso que agora está acompanhado dessas que penso serem suas estrofes. Essas estrofes todas me foram inspiradas por uma outra artista com quem tenho passado momentos inesquecíveis desde que estou aqui na república polar. O que somos senão o refrão da nossa própria canção, cercado das estrofes que são as pessoas que amamos e justificam existir. Ou somos e elas são, estrofe e refrão ao mesmo tempo, o importante é estar cercado dos versos que a gente acredita. Eu acredito muito nas duas bailarinas que me inspiraram essa música.

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